A reunião que ocorreu nesta sexta feira (08/09/2013) no sítio Ipueira de propriedade do amigo Antonio Galo, foi um sucesso total.
O Secretário ouviu os produtores de caju, representante da indústria de beneficiamento (sr. Canindé) único do setor presente, mas sobretudo Rogério Marinho foi claro nas explicações sobre o que o Estado do Rio Grande do Norte tem a disposição deste setor produtivo, cujo produto (castanha) é o segundo em exportação do RN. O Secretário vislumbrou a possibilidade real de melhorias no setor, inclusive com compromisso de sua pasta buscar todos os meios legais e necessários para ajudar essa atividade responsável pela sobrevivência do homem do campo em Severiano Melo e região.
"Sinto hoje os problemas dos produtores de caju, e vejo as necessidade que todos passam sem nenhum apoio, mas como Secretário de Estado vejo-me na obrigação de entrar nesta luta, pois o potencial é grande, existe e o Governo do Estado está pronto para colaborar nesta luta. Os recursos existem e voces merecem" frisou o Secretário que teve oportunidade de saborear um delicioso suco de caju feito pela amiga Marlete de Antonio Galo.
O encontro durou mais de duas horas, contando com a presença de quase 100 produtores, o Secretário de Estado Rogério Marinho, o vereador licenciado Bruno Melo (PSDB), vereadores Raimundo Candido (coitinho), Dadilson Matias, Rubens Ferreira (presidente da Câmara), Elano Ferreira e o Prefeito Dagoberto, além do vice Jacinto Carvalho que além de produtor de caju (Zé do Caju) é também o presidente do CDL tendo portanto ação importante no encontro. Também presente o presidente do FUMAC - Luiz Ananias, e comerciantes como Manoel Maria, que além de produtor ( Zé do Caju) é também parceiro na comercialização da castanha e que contribuiu com o pronunciamento sobre o comportamento da indústria de castanha e o número delas que já existiu no nordeste.
O produtor de caju/castanha, conta hoje com o FUNCAJU, mas ainda não tem o respeito do Governo do Estado do RN, e isto não é prerrogativa do atual, mas de todos. Deveria haver um maior controle na importação deste produto, de forma que as indústria somente importariam a quantidade necessária para atender o mercado, e o governo federal garantir o preço mínimo do produto.
Fica a pergunta: Como pode o simples produtor, sertanejo sofrido com a intempéries do clima, concorrer com a indústria que pode até mesmo financiar campanhas? Respondo. Simples o produtor detém voto que é quem elege os políticos.
Gostaria de Tirar um a foto ao lado do político detentor de mandato atual que defendeu ou defende o pequeno e médio produtor rural, claro que deve apresentar provas disto. Não vejo nenhum movimento vindo da Assembléia legislativa do nosso Estado em prol da Cajucultura, exceto e muito proveitosa a realizada pelo Deputado Estadual Gustavo Carvalho, que por sinal nenhum outro deputado participou apesar de alguns ter sido visto transitando no prédio. DESCASO é o que chamo isto.
Sábado mantive conversa com o empresário Theodorico Neto, na cidade de Apodi e relatei os problemas da cajucultura, e como produtor rural ele prestou-se solidário a causa e disse que também produz caju. Depois da explanação o mesmo se considerou um Zé do Caju, mais um parceiro nesta luta.